
A segurança contra incêndios em edificações não depende apenas de alarmes e extintores. O sistema de extração de fumaça é um elemento essencial para garantir a visibilidade, a integridade física das pessoas e o acesso das equipes de resgate em caso de emergência.
O alto nível de toxicidade proveniente de incêndios é prejudicial à saúde de quem está presente no local. Portanto, a fumaça deve ser removida como forma de garantia da saúde de quem transita pelo ambiente.
Continue a leitura para saber mais sobre esse sistema, funções, características e normas.
Principais objetivos do sistema de extração de fumaça
O sistema de extração de fumaça é um conjunto de dispositivos específicos que tem como objetivo remover a fumaça gerada em caso de incêndio, evitando seu acúmulo em ambientes fechados. Ao eliminar a fumaça, o sistema melhora a visibilidade e reduz a temperatura do local, facilitando a evacuação e o combate ao fogo.
Dentre os principais objetivos, temos:
- Proporcionar visibilidade durante a evacuação;
- Reduzir a temperatura ambiente e proteger a estrutura;
- Conter e controlar a propagação da fumaça;
- Aumentar a eficácia da atuação dos bombeiros.
Normas técnicas aplicáveis
A instalação deve seguir uma série de normas técnicas, que variam conforme o tipo de edificação e a sua finalidade. As principais são:
- ABNT NBR 16877: estabelece diretrizes específicas para sistemas de controle de fumaça em edificações;
- ABNT NBR 9077: define os requisitos de segurança para rotas de fuga.
- Instruções Técnicas dos Corpos de Bombeiros Estaduais: complementam as normas nacionais com exigências regionais.
Cumprir essas normas é essencial para garantir a eficácia do sistema e a aprovação nos órgãos competentes.
Cuidados na instalação
Qualquer sistema deve ser instalado por profissionais capacitados, sempre levando em conta o objetivo do projeto. Veja quais são os demais cuidados que devem ser considerados:
- Projeto técnico especializado: deve ser elaborado por profissional habilitado, considerando layout, carga de incêndio e ocupação da edificação;
- Cálculo correto da vazão: a capacidade de extração precisa ser adequada ao volume e ao risco do ambiente;
- Compatibilidade com sistemas de alarme e detecção: o acionamento da extração deve ser automático e sincronizado com os sistemas de emergência;
- Escolha de materiais resistentes ao fogo: ventiladores, dutos e componentes devem ter resistência térmica compatível com o tempo de exposição esperado.
A manutenção periódica é obrigatória. Testes de funcionamento devem ser feitos regularmente para assegurar que os componentes estejam operando corretamente. Uma falha nesse sistema pode comprometer toda a estratégia de evacuação.
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